sexta-feira, 27 de abril de 2012

O Projeto



Vamos falar um pouco do modelo de negócio.
Uma das maiores dificuldades hoje em dia, quando falamos de projetos sociais no Brasil é a continuidade e sobrevivência dos mesmos. Todo mundo já sabe que a manutenção de qualquer coisa, seja projeto ou mesmo pessoas, tem um custo - seja ele de dinheiro ou de tempo - para muitas pessoas os dois são a mesma coisa, mas não vamos entrar nesse mérito. Todavia, quando o assunto é investimento a "porca torce o rabo" e muita gente sai correndo, não quer se comprometer, se arriscar, se iludir. Talvez porque estamos cansados de tantos espertalhões, corruptos, e pessoas de caráter duvidoso todos os dias tentando nos vender idéias furadas, ou mirabolantes que irão resolver todos os nossos problemas através de produtos, serviços, associações, etc. Além disso, a coisa ainda fica pior no âmbito burocrático, legislativo e fiscal. A Máquina é feita para emperrar soluções e inovações. Qual a saída?


A melhor forma de definir o modelo de negócios de um projeto social no Brasil hoje em dia é - IDEOLOGIA... ou melhor, UTOPIA.
Então que assim seja. Já é um começo, temos um ponto de saída e um endereço. Nada é mais prazeroso do que lutar pela IDEOLOGIA. Nunca se perde, se acreditamos. Estamos investindo e tendo retorno, pois, ao se fazer algo, já estamos recebendo em troca. É uma forma de investimento rentável e o melhor, de retorno imediato.



O verdadeiro valor desse projeto está ligado à melhora na qualidade humana, na evolução de uma sociedade, que atualmente está em ascensão econômica, porém, cada dia mais atrasada culturalmente.

Queremos trabalhar com pessoas, sejam elas, alunos, professores, pais, entre outros colaboradores da educação. Queremos fazer isso no "corpo a corpo". Porém, inicialmente, através da Internet, desse blog, mais precisamente, devemos definir as estratégias e o foco de nossa atenção para não naufragarmos. Dessa forma poderemos chegar aos nossos objetivos de forma consistente e já com algo claramente definido. Afinal de contas, não queremos oferecer mais uma ferramenta falida, pois isso nosso governo já faz.


Novamente, o objetivo desse projeto é levar a educação pública a um nível incrivelmente melhor do que ela possui hoje, e cá entre nós, isso é ridiculamente fácil. Como assim fácil?
Isso porque o sistema de ensino em nosso país é tão ruim que se fossemos competir com alguma instituição só de criarmos um modelo aberto a discussões sobre conteúdos ou matérias a serem lecionadas já sairemos na frente. Não gosto de rir dessas coisas, pois na realidade é muito triste.

A idéia é começar pequeno, atuando de forma local. Se pudermos fazer o melhor do melhor pra uma criança apenas, ou mesmo um pequeno grupo, já teremos feito a idéia evoluir. Dessa maneira, podemos motivar outras pessoas a realizarem o mesmo em outros lugares e dessa forma fazer o projeto evoluir de forma gradativa - entendi isso com o projeto A Corrente do Bem.
Beleza, mas por onde começar? Com um brainstorm de sugestões de metodologias, conteúdos, instituições mais necessitadas, etc.


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Grades Curriculares

Porque a grade curricular das escolas públicas é tão inferior em qualidade e quantidade de conteúdo em relação às escolas particulares? Será que os alunos ou professores são menos capazes? Será que existe alguma limitação técnica que impeça a aplicação destes conteúdos? Se queremos mudar alguma coisa, devemos começar pela quebra desse paradigma. Essa postagem não visa ser conclusiva, ela é apenas uma indagação para iniciar um debate muito maior, pois não sou de longe o dono da verdade e não tenho todas as respostas, mas também não sou daqueles que aceita ver algo errado e fica quieto - em cima do muro.